Até aos 20 a vida tem um significado muito momentâneo. Vive-se intensamente para o momento. Não se pensa muito no futuro e a preocupação maior é tentar perceber o que se gosta para se prosseguir estudos e elege-se o que nos revemos a exercer no futuro, sem certezas que essa nossa escolha seja certa e "para sempre".
A partir dos 20 é que realmente começamos a apalpar o real terreno da vida. Sofremos desilusões "a sério" e começamos a encontrar verdadeiros obstáculos que temos de os contornar e vingar. Damos corpo ao provérbio "O que não mata, engorda." Começamos a planear com a cabeça firme os nossos objetivos futuros e começamos a ser verdadeiramente fortes de personalidade (pelo menos a maioria). A responsabilidade começa a moldar-se no nosso perfil e a maturidade evolui. Olhamos com outros olhos para a linha da vida e fazemos escolhas. Muitas das quais tem a ver connosco. Começamos a valorizar-nos mais e a selecionar o que é bom e mau para nós. Deixamos de ser influenciáveis (se alguma vez fomos) e persuadidos. Optamos por tentar corrigir os nossos erros e tentar ser o melhor de nós próprios. O "cuida-te" começa a ganhar um grande significado. Pelo menos se ainda não é para ti, trabalha isso. Antes de gostares dos outros, primeiro tens de gostar de ti. É assim que penso. Faz aquilo que gostas, faz um ritual de SPA em tua casa, dá uma caminhada à beira mar para assentares ideias, algo que te traga felicidade.
Cuida-te.
A foto é deste verão, dia 26 de Agosto de 2018, no meu hotel e lugar preferido de férias de sempre, desde que me conheço gente.
Cuidemo-nos...
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